Lembro de uma frase do saudoso Paschoal Giuliano, que dizia “quando
o Palmeiras se une, ninguém nos vence”. E parece que o time, à la Felipão, vem
se unindo cada vez mais. Afinal um time que consegue juntar um figuraça boa
praça como o Deyverson, um pitbull alucinado como o Felipe Melo, egos inflados
como Dudu, Lucas Lima e Borja, e ainda assim continuar com a pegada, tem que
estar fechado.
Com uma difícil e extensa jornada pela frente, teremos ainda 4 ou 5 rodadas com forte pedreiras no Brasileiro (Grêmio c, Santos c, Flamengo f, Atlético-MG f), ainda mais intercaladas pela Libertadores nos dias 24 e 31. Mas depois disso, uma sequência mais leve (Fluminense c, Paraná f, América c, Vasco f, Vitória c).
Dá gosto de ver a evolução do Dudu em campo. As opções que o
Felipão vem trabalhando pra manter o fôlego das 2 competições, a vontade e a
garra com que os jogadores vem atuando. E a forma como a linha entre
titularidade e reserva se tornou mais tênue, deixando claro que muitos
jogadores se valorizaram a despeito do fato de não atuarem todas as partidas.
Tal harmonia é o sonho de todo treinador. Dificílima de se conseguir, haja vista a dificuldade para trazer 11 bons jogadores, o
que dizer de outros que chegam badalados e ainda tem que ralar pra ser
relacionados.
Essa consciência, esse profissionalismo tem a capacidade de
harmonizar o ambiente. É algo mágico, onde os jogadores se respeitam, ouvem e
aplicam aquilo que ouvem do treinador e correm pelo companheiro.
É este momento
que vive hoje, o Palmeiras. Derrubando tricolores ávidos em busca de um título em
sua própria casa o time se credencia definitivamente como pretendentente-mor à conquista.
A continuar com essa “pegada”, podemos muito mais. E o Felipão, atingir o que
antes ainda não pode. Épico seria pouco a dizer de tamanha façanha...
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